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terça-feira, 20 de maio de 2014

Plenária das Juventudes dá início ao III ENA

Plenária das Juventudes dá início ao III ENA

por Marcus Saymon e Ricardo Wagner, comunicadores populares da Contacte e Obas -CE


A juventude está unida para a mudança acontecer,
Pois já que somos o presente e iremos (QUEREMOS) fazer valer.
Pois somos inteligentes e por uma nação decente lutaremos
Até vencer!

            Com o sorriso estampado no rosto e a garganta como microfone, a juventude chama a todos para participar da plenária que abre o circuito de debates e discussões do III ENA (Encontro Nacional de Agroecologia), em Juazeiro da Bahia.
            A plenária aconteceu durante a abertura do evento, na manhã do dia 16, a juventude canalizou e deu o pontapé inicial para a conversa acerca dos objetivos gerais do encontro. O momento foi construído a partir da Caravana Agroecológica e Cultural das Juventudes do Nordeste, que se posicionou para dar visibilidade e torná-la parte do III ENA.
            A mobilização se deu para unificar os objetivos e somar forças para apoiar a agroecologia. Num mesmo lugar, representantes de todos os territórios expuseram as entidades a que pertencem, assim como os movimentos, as redes, os grupos temáticos. É necessário tornar a juventude parte do coletivo, “a juventude não é dissociada das outras classes do país, estamos presentes na educação, nas discussões, nas mobilizações...”, disse Bete, quebradeira de coco da região do Médio Mearim, integrante da ASSEMA (Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão).
            O objetivo da plenária é pautar e debater: “Por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia?”.
            Outro ponto de partida para o debate era se pensar em um espaço nacional de articulação das juventudes do campo e das cidades. É necessário já que existem lideranças atuantes em diversos territórios.

            Construir uma aliança e possibilitar a criação de novos grupos nas comunidades, descentralizando o processo de debates, é fundamental para que temáticas como a agricultura familiar e a agroecologia possam ser mais difundido.
Fotos: Ricardo Wagner/Arquivo Obas


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