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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Jovens de Barreira produzem desenho de animação para o Programa Cisternas nas Escolas



Há pouco mais de um ano, os jovens Ari Oliveira e Luiz Neto, concluíram o Curso de Audiovisual promovido pela Obas através do Projeto Trabalho e Bem Viver, financiado pela União Europeia. Nesse período, os jovens participaram de algumas produções da Obas (fotos, edições, eventos) sempre com muita vontade de aplicar os conhecimentos adquiridos e principalmente expandir a criatividade.

Luiz Neto e Ari Oliveira
 Quando surgiu a oportunidade da Obas participar do Programa Cisternas nas Escolas, veio também a chuva de ideias para desenvolver metodologias de divulgação e compreensão desse importante projeto, e como Ari e Luiz representam a juventude na comissão municipal de Barreira que acompanha as escolas que receberão as cisternas, foi surgindo o desejo de realizar uma comunicação com as escolas e comunidade de forma mais lúdica.




 Sobre o desenho de animação
O monitor pedagógico do Programa e também comunicador popular pela Obas - Ricardo Wagner - já havia feito outros trabalhos de desenho de animação e quis utilizar a mesma técnica para comunicar aos estudantes, educadores/as, merendeiras e a comunidade da importância da cisterna para além do armazenamento de água de qualidade. “O objetivo maior é sensibilizar a todas e todos para os direitos, entre eles a água, a educação, a saúde... E que as pessoas percebam que a escola é um espaço coletivo, e que pertence a comunidade”, disse o comunicador.
Ricardo Wagner montado o cenário
Daí, somar o ânimo, conhecimento técnico, bom humor, disponibilidade e talento do Luiz e do Ari não é uma matemática difícil. Com papel, cola, giz de cera e ousadia, coube ao monitor a concepção, roteiro e ilustração, mas sempre com a colaboração dos jovens que tiveram toda a liberdade para sugerir em todos os aspectos até a finalização.
Agora é concluir a edição e aguardar o lançamento, previsto para novembro.
Enquanto isso: Luz, câmera... Ação!


Sobre o Programa Cisternas nas Escolas
É uma ação da ASA – Articulação Semiárido Brasileiro, junto a suas organizações que leva às escolas rurais do semiárido, a tecnologia da cisterna de placas para armazenamento de água de beber. Além da tecnologia, o programa leva também formações sobre educação contextualizada, direitos, gerenciamento de recursos hídricos e cidadania, envolvendo estudantes, educadores/as, merendeiras, pedreiros/as, comissões municipais e poder público municipal.

Por Ricardo Wagner – comunicador popular pela Obas/Asa





segunda-feira, 17 de julho de 2017

Educação contextualizada é tema de oficina pelo Programa Cisterna nas Escolas

#CisternanasEscolas
#Obas16anos
O Semiárido que pulsa e resiste

"É no direito de viver
que eu busco a informação
Educação, fé e trabalho
transformando o meu sertão..."

Entre os dias 11 e 13 de julho, aconteceu em Areia - PB, a Oficina Pedagógica de Educação Contextualizada do Programa Cisterna nas Escolas. Uma grande oportunidade de partilhar saberes, risos, angústias e refletirmos a importância da educação contextualizada como firmadora e afirmadora do conhecimento popular.


A academia e o saber popular se somaram em proposições, ampliando nossos olhares e entendimentos.
Pudemos debater sobre sucessão na agricultura familiar, os impactos dos fechamentos de escolas rurais, mobilização da comunidade, processos de resistência, estratégias de comunicação entre outros.

Sandra mostrando seus canteiros produtivos

Conhecendo experiência agroecológica da juventude
Como já é nossa prática, visitamos uma família em que um casal de irmãos Sandra e Erivan, no Sítio Floriano, na comunidade Lagoa Seca/PB que compartilharam seus saberes e práticas agroecológicas.


Com várias tecnologias espalhadas pelo sítio, o olhar se perde em contemplação e constatação de que na agroecologia é possível transformar as realidades.


A Segurança Alimentar e Nutricional também foi debatida, desde o contexto histórico até os dias atuais, provocando a reflexão de que é preciso debater nas escolas e comunidades o compromisso das gestões públicas em fortalecer os conselhos municipais e garantir a alimentação de qualidade para os estudantes.

E nessa grande ciranda de conhecimentos, em que mãos firmes referendam o compromisso com a educação contextualizada, é possível dizer:
Sim! Somos felizes no semiárido!