Rever as dramistas de Aroeiras não é nenhum drama; ao contrário, sempre é um momento de alegria, de ver a cultura viva. Na tarde de ontem, a equipe de comunicação da Obas, foi até aquela comunidade para entregar o Candeeiro nº 1689, intitulado "Agricultoras de Aroeiras cultivando arte". Eram tantas coisas pra contar que uma edição de duas páginas não daria conta. Por isso, fizemos uma edição especial, com quatro páginas.
Dona Fátima, dona Eufrásia e dona Maria estavam visivelmente emocionadas em ver publicada a história do grupo, que existe desde a década de 40, e que tem a música como elemento fundamental. "É uma espécie de teatro, só que é todo dançante, como um musical", nos conta dona Fátima Lima.
Durante as entrevistas com as artistas, soubemos da existência de um caderno com manuscritos das composições que o grupo apresenta desde a sua criação. Esses cadernos ficam sob os cuidados de dona Fátima, que tem todo o cuidado para que essa cultura não se perca.
A equipe de comunicação da Obas preparou uma surpresa para o grupo: com a autorização da dona Fátima, o caderno foi digitalizado e transformado numa publicação única. Também foi produzido um banner para que as dramistas possam divulgar seu trabalho nas apresentações.
Sobre o Candeeiro - É um jornal publicado pela ASA (Articulação do Semiárido) que tem como objetivo divulgar as inúmeras experiências vividas pelas pessoas do semiárido, mostrando as nossas riquezas culturais e sociais, valorizando os conhecimentos locais.
Por Ricardo Wagner - comunicador popular Obas/ASA
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