"Que modelo é esse que escraviza, que explora, que não valoriza o conhecimento das agricultoras e agricultores em suas práticas ecológicas, sem utilização de veneno?" Com essa provocação, Alessandro Nunes, que faz parte da coordenação do FCVSA, invoca as/os participantes do encontro a refletir sobre o modelo hegemônico em que o agronegócio prepondera. Fazendo contraponto a tudo isso, o debate é fundamental para avaliarmos e avançarmos em nossas práticas agroecológicas.
O Fórum Cearense pela Vida no Semiárido - FCVSA, está realizando em Tianguá, Ceará, a reunião ampliada em que a agroecologia é o tema principal.
Durante dois dias, agricultores e agricultoras, técnicxs, comunicadorxs e coordenações discutirão e refletirão sobre as práticas agroecológicas, seus impactos e ampliações.
A construção de um novo modelo social prevalece, já que a agroecologia preocupa-se com o bem viver do planeta, com o enfrentamento ao agronegócio,o não uso de agrotóxico, o combate a exploração do trabalho das mulheres e crianças, entre outros.
Durante os trabalhos dos grupos, as ações da Articulação do Semiárido - ASA, foram citados como fundamentais na promoção da agroecologia, já que as formações e intercâmbios promovidos durante as implementações das tecnologias sociais (cisternas de placas para consumo, cisternas para produção de alimentos entre outras) se referem à agroecologia como a prática do bem viver.
Entre as atividades, estão previstas visitas de intercâmbio, visita a feira da agricultura familiar, apresentação cultural da campanha "Não troque o seu voto por água" (com uma peça teatral), entre vários debates.
Por Ricardo Wagner -comunicador popular Obas/ASA
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