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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

“Alimentar o mundo, cuidar do planeta”.

Agricultoras e agricultores da comunidade Fernandes, em Aratuba-CE, debatendo sobre segurança alimentar.
Foto Arquivo Obas
 Este é o tema que o DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO apresenta este ano, comemorado no dia 16 de outubro em mais de 150 países desde 1981. A data foi criada como forma de conscientizar a população de que é preciso se manter informado em questões como nutrição e alimentação para manter a saúde em dia, marcando também a criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) em 1945.
Organizações em todo o mundo realizam atividades acadêmicas, culturais, esportivas e comunitárias apresentando experiências exitosas de agricultores e agricultoras familiares  e alternativas às práticas danosas ao meio ambiente e a saúde. No Brasil, a data é celebrada pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA, juntamente com parceiros, órgãos públicos e privados e entidades da sociedade civil. A proposta é refletir sobre a segurança alimentar, a fome e o direito à alimentação saudável garantido às pessoas.
Quando falamos de segurança alimentar, fazemos referência a uma alimentação saudável, que as pessoas consigam acessar em quantidade e qualidade suficiente e de modo permanente. Mas vamos refletir: que garantias de alimentação temos, quando há mais de 800 milhões de pessoas em todo o mundo vivendo a insegurança alimentar?
Para algumas pessoas, há a opção de escolher seus alimentos, em quantidades e qualidades à vontade. Mas há quem sequer tem o que comer. São tantos os questionamentos sobre o que comemos,  que sempre vale a pena refletirmos nossas práticas. Mas, de que forma cuidamos da nossa alimentação com garantia de nossa saúde, se a utilização de agrotóxicos é uma prática comum? Como fica a saúde dos solos e rios? O que o poder público tem feito para garantir esse direito?
Desde 2006, há uma lei no Brasil (Nº 11.346) cujo artigo 2º a “alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população”. É importante a participação de todas as pessoas na efetivação desse direito fundamental, discutindo nossos hábitos alimentares, o desperdício e como mudar esse quadro. Você pode divulgar as ações e até assinar petições enviadas aos governos para que a erradicação da fome seja sua principal prioridade.
Pequenas atitudes somadas a tantas outras fazem a diferença por um mundo melhor.
Ricardo Wagner – comunicador popular – Obas/ASA



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